quarta-feira, 27 de junho de 2012

Enfim, meu Ulisses

Gentemmmm,

Sei que post sobre compra de livros às vezes torna-se um pouco chatinho, mas esse eu não me contive!!!
Adquiri, enfim meu Ulisses...


Esses dia fui na Livraria Cultura com minha bebê (sim, ela também é apaixonada por livros, não sei por quê?)...

Estava exposto o Ulisses com tradução do Galindo, mas fui nos armários e na mais esquecida prateleira, lá estava ele, e ainda por cima, com desconto para quem tinha cartão Cultura, uhuuuuu....

E ainda achei muito fofo esse mini livro e também não me contive, ainda mais se tratando do meu queridinho Machado de Assis... (Dom Casmurro é um dos meus livros preferidos ever...)


Aproveitando essa onda consumista, quero mostrar também minha batedeira nova (ganhei do Sr. PC!!!). Minha antiga batedeira era "simplinha", "véinha" e nessa última leva de cupcake quase fundiu o motor... Meus cups vão ficar ainda mais "dilis"...



Não esqueçam do sorteio aqui do blog hein? É só ser seguidor aqui na barra lateral... (tem post antigo falando sobre isso)...

Baci

domingo, 24 de junho de 2012

Por favor, cuide da Mamãe



Genteeeeee.... ameiiiiii o livro!!!!

Queria fazer comentários mais imparciais, mas me identifiquei muito com a narrativa. Em muitas situações me coloquei no lugar de mãe e em outras imaginei a minha mãezinha...

A gente não imagina que a mãe da gente já nasceu mãe? Eu às vezes tenho dificuldades de pensar minha mãe antes de ser minha mãe...

“Jamais lhe ocorrera que ela tivesse um dia dado seus primeiros passos ou que uma vez tivesse tido 3, 12 ou 20 anos de idade. Mamãe era Mamãe. Já tinha nascido Mamãe. Até vê-la correndo daquele jeito na direção de seu tio, você ainda não tinha compreendido que ela era um ser humano que nutria exatamente o mesmo sentimento que você experimentava em relação aos seus próprios irmãos, e essa percepção levou à compreensão de que ela também tivera uma infância” (p. 32).

Alguns dos questionamentos feitos pelos filhos, eu já me fiz um dia: “[...] eu me pergunto muitas vezes se fui uma boa filha. Se eu conseguiria fazer por meus filhos as coisas que Mamãe fez por mim, do mesmo modo” (p. 219).

Sobre o enredo, basicamente é a história de Park So-nyo, que, por sempre ter que andar atrás do marido (por viver em uma sociedade machista), perde-se no metrô de Seul, quando iam visitar os filhos, já crescidos. Esposa e mãe dedicada, com uma vida inteira de sacrifícios, principalmente na criação dos filhos, Park So-nyo estava com 69 anos e vulnerável e confusa, devido à um derrame que havia sofrido tempos antes.

Enquanto a família inteira buscam o paradeiro de Park So-nyo, há também uma busca emocional, com revelação de segredos, remorsos, lembranças do passado e de uma mulher que até então ninguém da família tinha conhecido...

“Desde que soube do desaparecimento de Mamãe, você não consegue se concentrar em um único pensamento, perseguida por lembranças havia muito esquecidas e de repente afloradas. É pelo remorso que sempre acompanha cada lembrança” (p. 15).

O que é diferente na narrativa também é a mudança de foco narrativo. A cada novo capítulo é a visão de um membro da família que é destacado. No início isso incomoda um pouco, mas depois vi que é uma maneira de aproximar o leitor da narrativa...

Fato que também incomoda um pouco, mas que é uma realidade daquela sociedade (e muitas outras também, infelizmente, e algumas até de forma velada) é o machismo...

O marido é o campeão na matéria...É nítido como Park So-nyo devia sofrer em suas mãos: “Você falava educadamente com outras pessoas, mas suas palavras se tornaram ásperas quando dirigidas a sua esposa. Às vezes até a xingava. Agia como se tivesse sido decretado que não podia tratá-la com delicadeza” (p. 125).

Percebe-se que o passar dos anos endureceu o coração do marido e congelou a relação entre os dois: “Depois que a mãe de seus filhos sumiu, você percebeu que quem tinha sumido era sua esposa. Sua esposa, de quem você se esquecera durante cinquenta anos, estava presente em seu coração. Só depois de sumir ela voltou para você de modo tangível, como se fosse possível estender o braço e tocá-la” (p. 126).

Enfim, o livro é lindo e cativante, triste, mas não melancólico nem enfadonho!

Super recomendo!!!

Baci

sábado, 23 de junho de 2012

Estudos Culturais Judaicos

Doação de livro!!!!


Em post anterior eu falei que tinha chegado meu livro da Amazon.com, depois de uns 3 meses... Um pouco antes de chegar, devido a demora excessiva, o Sr. PC reclamou com a Amazon e então eles mandaram outro...

Então, tenho dois exemplares do mesmo livro



Pensei em fazer um sorteio, mas não vai ser todo mundo que vai gostar de ler um livro teórico, sobre estudos culturais judaicos em inglês... 

Então quem tiver interesse no livro, me conte qual é o interesse que eu faço a doação de um exemplar!!!

A propósito, alguém saberia me indicar bibliografia sobre estudos culturais judaicos escrito em português?

Baci

quarta-feira, 20 de junho de 2012

Em reformas...

Oie...

Gentem do céu... minha casa está uma bagunçaaaa... estamos fazendo reformas nos quartos, e com bebê fica ainda mais divertido (divertido mesmo, pois ela é a única que está gostando...)

Enfim, não quero ser aquelas pessoas que ficam se lamentando, então resolvi que não irei mais reclamar da minha dissertação, do prazo apertado, das correções em cima da hora, etc...

Portanto, passei para dar um oiiiiiii.... e mostrar as compras da semana (bem pobrinha, mas a história é bacana)

Solicitamos esse livro uns 3 meses atrás na Amazon e chegou só agora!!! É para minha dissertação, então não comentarei nada... Apenas que ele é em inglês e a banca pediu que eu inserisse algo sobre o assunto que tenha sido escrito em português (ocorre que nenhum portuga escreveu sobre isso ainda... afffff)


Esse outro a história é bem mais interessante...

Meus pais foram viajar para a Europa e eles têm um casal de amigos que moram na Alemanha, mas que estão de férias em Paris. Então esse casal comentou que estão explorando Paris não como turistas e sim como moradores (eles alugaram um flat e tudo mais...). E que estavam empolgados, pois tinham lido esse livro Paris é uma festa, e que estavam meio que seguindo os passos de Hemingway na Paris da década de 20/30...

Aí lembrei que minha mãe tinha esse livro e fiquei desesperada para que ela o achasse... E como normalmente acontece, ela havia emprestado o livro para alguém e não o estava achando... E eu a perturbando para que ela procurasse melhor e achasse (a chata!!!)

Enfim, ela acabou comprando o livro para mim (tadinha) e aí está!!! Vai pular na frente da lista de leitura!!!


Alguém já leu? O que me lembrou muito (da leitura das orelhas) é o filme Meia-noite em Paris do Woody Allen, que alíás, aproveito para super recomendar aqui. Mesmo aqueles que não gostam do Woody vale muito a pena...


Mas depois eu leio e comento aqui, e se realmente ele tiver relação com o filme, aproveito para falar mais sobre isso também!!!

Baci

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Inventando...

Que correria!!!

Esse final de semana foi dedicado a colocar em prática os conhecimentos que adquiri no curso de cupcake.

Confesso que cansei, mas fiquei feliz em poder fazer os cups para a filha de uma amiga-irmã minha, que considero minha sobrinha do coração!!!

Testei fazer os minicupcakes, mas a primeira fornada não assou direito, então consegui fazer só uma leva de 12 unidades





Mas a minha especialidade mesmo são os cupcakes de negresco... Isso mesmo, sabe aquela bolacha deliciosa? Eu achei uma receita nesse blog, e então adaptei para o gosto brasileiro, pois faço com cobertura de ganache de chocolate meio amargo. E por falar em cobertura de ganache, testei a cobertura que a professora ensinou no curso, mas ainda prefiro a minha, tradicional (chocolate meio amargo e creme de leite)... Só não tirei fotos pois estava sem a decoração e não ia ter o mesmo efeito...

Fiquei triste apenas de não poder ir no aniversário... Minha bebê pegou gripe e teve muita febre ontem!!! Coisas da vida...

Baci adocicados!!!

quarta-feira, 13 de junho de 2012

Traduções de Ulisses...


Queria primeiro pedir desculpinhas pelo meu sumiço, mas como quem acompanha esse blog sabe, estou envolvidíssima com meu mestrado, que inclusive está na reta final (tenho só mais esse mês para fazer as alterações e em julho ela – a dissertação – vai para a revisora...).

Estava pensando em postar algo sobre minha paixão e devoção por Santo Antônio (hoje é o dia em sua homenagem), mas não estava muito a fim de entrar em temas sobre religião. Não queria, na verdade, entrar em temas muito polêmicos, mas não vou conseguir...

Estou numa fase na minha vida de leitora que quero dar prioridades aos livros chamados clássicos ou cânones, enfim, não vou me estender sobre a polêmica do que seriam clássicos. Bom, na verdade, eu chamo de clássico aquilo que eu considero um clássico e pronto!!! É clássico para mim e é o que está valendo...

Há uns dias atrás, comentei num post aqui que tinha comprado aquele box fofinho da Mrs. Dollaway, da Virgínia Woolf, que para esse ser que vos fala, é considerado um clássico... Outro livro que estava muitooooo interessada em comprar era o Ulisses, de Joyce, mas um fato um tanto quanto curioso e desagradável me impediu de fazer tal aquisição. Eu explico:



Estava eu na livraria Cultura com o Sr. PC e a nossa bebê e eu procurando, avidamente, as traduções de Ulisses. Comparando, superficialmente, devo dizer, as traduções, gostei muito daquela feita pelo Houaiss. Peguei-o na mão para consultar o preço com um super sorriso nos lábios, quando uma mulher, chata, estranha e intrometida falou assim: “Você vai levar esse livro? Aaaaaa, não leva não... Está saindo uma tradução maravilhosa do Caetano (ela se referia ao Galindo) que vale muito a pena esperar mais um pouquinho, e bla-bla-bla”...

Genteeeee, a mulher ficou esperando até eu sair da loja, de mãos vazias, para me deixar em paz... Esse episódio me traumatizou que deixei a aquisição de Ulisses em stand-by.

Saiu então recentemente um vídeo da fofíssima Tatiana Feltrin (foi por meio dos vídeos dela que me encantei com esse universo de blog e vlog literários...), falando sobre as traduções de Ulisses. O vídeo como sempre é um encanto, e a Tati até quando está p... da vida, e com razão é delicada!!! O fato foi que ela recebeu muitas críticas, dos seguidores de Galindo, por ter sugerido a tradução feita por Houaiss do livro de Joyce. As razões dela, que super compartilho estão neste vídeo que super recomendo...

Também estudei um pouco sobre tradução no final da faculdade de Letras, pois meu trabalho de conclusão de curso foi comparar as traduções de O Corvo, do Edgar Allan Poe realizadas por Machado de Assis e Fernando Pessoa. Os argumentos da Tati realmente fazem todo o sentido, dentre eles o de que: o bom tradutor é aquele que não aparece!!!

Quem quiser saber um pouco mais sobre o meu trabalho, acesse aqui!!!









Não me esqueçam e não me abandonem... 
Baci

P.S. É agora que vou comprar correndo o Ulisses traduzido pelo Houaiss...kkkkk

sábado, 9 de junho de 2012

Sorteio de livros #1


Então, como havia comentado, eu resolvi então sortear dois dos livros que eu comprei essa semana.


O legal que ambos são baseados em histórias reais. O incrível dom de Oscar, livro de David Dosa, conta a história de um gato morava em um lar de idosos e tinha um dom especial: era capaz de sentir quando a morte se aproximava e assim procedia: ia até o quarto do paciente e deitava-se na cama... A sua presença então permitia aos familiares e equipe do lar saberem a hora de dizer adeus!!! Fofo né gente?!

O outro livro: As montanhas de Buda, de Javier Moro narra a história de duas monjas tibetanas, que, ao fugirem de uma prisão chinesa, peregrinam até atravessar a pé o Himalaia e encontrar o dalai-lama no exílio (Índia).

Para participar do sorteio é simples: basta ser seguidor aqui do blog (na barra lateral)!!! 

Ressaltando que o felizardo irá levar os dois livros (será apenas um sorteio...).

Se o sorteado não responder em 48 horas farei um novo sorteio, até o limite de 3...

O sorteio será realizado dia 09 de julho!!!

Baci

sexta-feira, 8 de junho de 2012

Mais promoção


Sempre quando vou ao shopping vou àquela livraria local e, conversando com aquele livreiro que eu adoro, nunca saio de mãos abanando...

Confesso que essa semana eu fui também pois queria aproveitar aquela promoção que já havia comentado aqui onde acabei comprando o livro Cotoco, e queria ver se conseguia comprar mais... Mas esse tinha acabado, obviamente, porque o preço dele era R$4,99...

Mas acabei fazendo mais aquisições, cinco na verdade, seis para ser mais sincera, pois no caixa a minha bebê acabou passando a mão em um livrinho sobre os bichinhos da fazenda...



O primeiro que escolhi foi em função do autor: Scott Turow, sim, aquele que iniciou a que eu denomino literatura jurídica, cujo expoente mais famoso é John Grisham. Mas quem começou tudo na real foi ele com a obra Acima de qualquer suspeita, que eu sou louca para adquirir, mas creio que vou achar só em sebo...Enfim, sobre esse Heróis comuns eu não sei nada, mas fiquei interessada!!!

Comprei também Nunca diga adeus, de Doug Magee, sempre olhava para ele nas livrarias pois tem uma menininha fofa na capa e só depois soube que a história é um drama, onde essa garotinha é sequestrada quando ia fazer uma viagem sem os pais...

E por fim O diário de Suzana para Nicolas, desse que eu não conheço: James Patterson... Estava em primeiro lugar na lista do New York Times (eu desconheço o critério para se entrar nessa lista, mas em se tratando de New York Times né). Abaixo do título está: duas mulheres, o amor pelo mesmo homem e as revelações que unem seus destinos. Pelo que entendi rapidamente um casal rompe o relacionamento e no dia seguinte a mulher (Katie) recebe, na porta de casa, um diário - Diário de Suzana - que foi da ex-mulher do seu e-namorado e que com ele teve um filho, Nicolas... E será então, nas palavras dessa outra mulher que Katie buscará respostas para sua vida. Creio que seja aqueles romances de revelação, não sei.. me interessei!!!

E vocês devem estar se perguntando (ou não...): ela não tinha falado em cinco livros? E onde estão os outros dois livros? Eu explico: fiquei pensando, eu tenho tanto livro na minha biblioteca sem ler... resolvi então sortear esses outros dois livros que eu comprei para meus seguidores aqui no blog. Mas farei um outro post para lançar o sorteio ainda esse final de semana!!!

Baci

quinta-feira, 7 de junho de 2012

mais natural

Oie...

Hoje de novo o post é sobre comida!!! Na verdade quero dividir a minha mais nova resolução de vida: quero ser mais natural, quero buscar mais e mais alimentos saudáveis e funcionais, pois quero ter maior qualidade de vida!

Com isso não quero dizer que estou light ou coisas do gênero... Claro que sempre busco não consumir muito doce, gordura, e tudo o mais que todos já sabemos...

Estou na verdade querendo, além de comer frutas, verduras e etc, substituir os vilões brancos: açúcar, farinha e sal..

Já testei e adorei a quinoa (ou quinua) e já está incluída na minha alimentação já faz umas duas semanas... Adorei fazer uma saladinha tipo tabule com ela, com tomates picados, cenoura ralada e alface americana cortada bem fininha... por cima um fio de azeite de oliva... hummmm....

Hoje, aproveitando a frente fria aqui na minha cidade e umas bananas super maduras, resolvi testar uma receita de bolo de banana integral... Adaptei uma receita e troquei o açúcar por mascavo e a farinha branca por integral... Eu gostei, só achei que ficou um pouco sequinho demais (acho que devo entupir de banana...).




A aparência é esta, e para acompanhar nada melhor e mais aconchegante que meu companheiro de todas as horas: expresso!!!






Baci...

terça-feira, 5 de junho de 2012

Muitoooo cupcake



Gente do ceú, minha nossa senhora da boa comida não me castigue pelo pecado da gula cometido hoje!!!

Eu adoro fazer cupcakes e aprendi tudo o que sabia, até hoje, num blog que eu adoooorrrrooooo (aqui!). É um blog super fofo e ela ensina tudoooo sobre cupcakes (principalmente, mas não exclusivamente!!!)

Até tenho uma pequena fama de fazer cupcakes gostosos...

Esses aí são os primeiros que eu fiz, para o chá de bebê da minha pequena (mas agora estou bem mais prática e eles estão bem mais bonitos, mas não consegui achar fotos...)


Então, voltando ao pecado... Resolvi então fazer um curso de cupcake para aperfeiçoamento!!! 

Aprendi várias dicas legais, dentre elas, a mais importante: bater na batedeira o ganache depois de frio e antes de enfeitar... Gente, essa dica é preciosa demais... Vocês não fazem ideia o quanto eu sofri para decorar meus cups de ganache... affff....

Também percebi que cupcakes com muito chocolate fica muito enjoativo (ou será porque eu tinha comido demais? )

Enfim, os melhores foram de limão siciliano e floresta negra (segue a fotinho, meio feinha, mas dá para ter uma noção...)


Amanhã muitas horas na esteira...
Baci adocicados...


segunda-feira, 4 de junho de 2012

Para ler literatura como um professor - Thomas C. Foster





Não creio que o livro seja somente para Professores de Literatura, muito embora o título assim faça crer, pois ele dá diversas dicas legais de interpretação, principalmente em como “enxergar” nas entrelinhas...

Claro que para professor é uma fonte bem rica, e, acima de tudo, ao final, o autor elenca as obras que ele citou no livro e também algumas outras que ele considera importantes e que estão relacionadas com os temas tratados por ele...

Mas não podemos considerar as opiniões do autor nem como certas, nem como únicas interpretações de um texto. Primeiro respeitar, pois é uma possível leitura, dentre várias e depois selecionar aqueles itens com que nos identificamos.

Sempre faço, em caderninho apartado, umas anotações daquelas informações mais relevantes dos livros (principalmente de teoria, não tanto de romances...).



Algumas leituras (que ele citou) já anotei como prioritárias para mim: Daisy Miller, de Henry James; Ulisses (James Joyce) – ele fala muitooooo em Ulisses; Uma passagem para Índia, de E. M. Forster (quero ler desde a faculdade) e também Um quarto com vista; O amante da Lady Chatterley, de D. H. Lawrence; A terra devastada, de T. S. Eliot; As horas, de Michael Cunningham.

A única desvantagem, como vocês podem notar, é que ele dá exemplos apenas de literatura norte-americana e inglesa, obviamente. Mas enfim...




Além dos vários simbolismos que ele comenta no livro, como por exemplo, os simbolismos das estações do ano (primavera, verão, outono, inverno), chuva, neblina, neve, neblina, etc... Uma importante contribuição do livro é sobre intertextualidades.

Eu já havia notado que certos livros que eu lia, me remetiam a outras histórias, ou outros livros. O autor fala que isso aprofunda e enriquece a experiência de leitura, ao trazer múltiplas camadas de sentido ao texto. E mais, segundo ele, “contos de fadas, assim como Shakespeare, a Bíblia, a mitologia e todos as outras escritas e narrações, pertencem a uma única grande história e porque, desde que crescemos o bastante para lerem para nós ou nos encostarmos diante da televisão, temos convivido nessa história e em suas variações (p. 73). Cita um papiro egípcio que continha a queixa de que todas as histórias tinham sido contadas e que, portanto, nada restava ao escritor contemporâneo senão recontá-las.

Ele também enfatiza o papel do mito, que são histórias que estão tão profundamente entranhadas na memória coletiva, que moldam nossa cultura e são moldadas por ela, e constituem uma maneira pela qual lemos o mundo e, em última instância, a nós mesmos. Claro, a leitura nada mais é do que uma maneira de conhecer o mundo e como pensamos o mundo!!!

Forster também ressalta algumas técnicas de leitura, como: “Faça perguntas sobre o texto: o que o escritor faz com essa imagem, esse objeto, esse ato, que possibilidades são sugeridas pelo movimento da narrativa ou da lírica; e, a mais importante: o que sentimos que ele faz? (p. 111).

Mas como falei antes, o livro basicamente fala sobre a função e significado de alguns símbolos.

Eu recomendo!!!

Baci

sexta-feira, 1 de junho de 2012

Comprinha...

Ai gente, estou em super débito com o blog, mas estou feito louca tentando fazer as alterações que a banca sugeriu para minha dissertação de mestrado... E tenho só mais um mês para alterar quase cem páginas, e quase  um ano e meio de estudo e trabalho!!!

Enfim, a semana passada resolvemos, eu e o Sr. PC ir na livraria e comprar só livros para a bebê, já que ela também é uma devoradorazinha de livros (por que será?)... Mas não me aguentei e acabei colocando na cestinha Mrs. Dalloway, da Virginia Woof claro... Sempre tive vontade de ler algo da Virginia, e agora tomei coragem...

E quando eu vi essa edição super especial fiquei fascinada e compulsiva: eu super querooooo!!!!

Era um box com dois volumes...


Um deles era o próprio Mrs. Dalloway e o outro era "O diário de Mrs. Dalloway"... Fiquei em êxtase... Também queria muito ler sobre os diários de Virginia Woolf, então estava certa que esta era a oportunidade!!!

Mas o box estava fechado com aquele plastiquinho e só me dei conta quando cheguei em casa: o tal Diário era apenas um diário mesmo, em branco, com alguns trechos do próprio livro Mrs. Dalloway...

Bom, pelo menos tenho mais um lugar onde fazer minhas anotações... Mas fiquei frustrada!!! Quem mandou não entender nada de Virginia Woolf, compra gato por lebre mesmo....

Baci...